Uma alimentação equilibrada e variada, em condições normais, proporciona ao organismo os nutrientes essenciais ao desenvolvimento e manutenção da saúde e bem-estar. Porém, diversos factores, biológicos, ambientais, sociais e económicos, influenciam e contribuem para a desregulação deste estado, sendo importante a toma de suplementos alimentares para colmatar as necessidades e complementar o regime alimentar3.
Teoricamente os suplementos alimentares são definidos como géneros alimentícios que se destinam a complementar e/ou suplementar o regime alimentar normal e que fornecem doses concentradas de nutrientes ou de outras substâncias de forma simples ou combinada com efeito nutricional ou fisiológico, que se apresentam de forma doseada (ex. cápsulas, comprimidos, ampolas)4. Podem ser compostos por vitaminas, minerais, aminoácidos, enzimas, prébióticos e probióticos, ácidos gordos essenciais, fibras, plantas, extratos de ervas, substancias bioativas, entre outros5. Estima-se que em Portugal cerca de 80% da população consuma ou já tenha consumido suplementos alimentares6.
3 Camilo, M. L. (2009). “Perspetiva Legal E Regulamentar Dos Suplementos Alimentares”. Segurança e Qualidade Alimentar. No6: 6-10
4 Decreto-Lei n.o 136/2003 de 28 de Junho, relativo à aproximação das legislações dos Estados- membros respeitantes aos suplementos alimentares. Diário da República – 1a Série-A (no147), p. 3724-3728
5 Commission of the european communities. (2008). “CHARACTERISTICS AND PERSPECTIVES OF THE MARKET FOR FOOD SUPPLEMENTS CONTAINING SUBSTANCES OTHER THAN VITAMINS AND MINERALS” COM(2008)824 final. SEC(2008)2977.
6 Associação Portuguesa de Suplementos Alimentares.
